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Por que Biotóxico?! (partes 1 a 4)



É impressionante pensar como “coisas tóxicas” sempre estiveram presentes em minha vida. Entretanto, o termo “tóxico” se tornou um sinônimo pra tudo que pode haver de pior na sociedade atual. Meu desafio será apresentar alguma reflexão sobre este assunto a partir daqui, numa sequência de postagens para justificar o título deste blog (e não que isso seja necessário).

Minha primeira lembrança de vida relacionada a algo tóxico é minha mãe (NÃO, ela não foi e não é uma pessoa tóxica), pois ela trabalhou no Centro de Assistência Toxicológica do hospital da cidade durante minha tenra infância no interior de São Paulo. Eu a acompanhava em suas aulas de farmacologia quando ela cursava a faculdade de farmácia e bioquímica (e sinceramente não sei o motivo dela me levar às aulas, mas eu ia todo pimpão), e achava muito legal os professores e estudantes vestidos de branco, o ambiente e o cheiro dos diferentes laboratórios, bem como a possibilidade de tocar nos animais empalhados da universidade. São muito vivas em minha memória as inúmeras vezes que ela chegava do hospital com frascos de vidro contendo um líquido incolor (às vezes já amarelados) contendo algum animal interessante lá dentro (aranhas, escorpiões e serpentes), que acabara de fazer uma vítima.

De meu pai também tive contato com tóxicos (leia-se “tóchicos”), pois ele era policial, e por muitas vezes deu palestra nas escolas da cidade sobre os perigos das drogas lícitas e ilícitas. Ele também levava frascos de vidro contendo porções das drogas mais conhecidas na época (crack, cocaína, maconha, haxixe, ecstasy, entre outras). Obviamente que em casa, meus irmãos e eu tínhamos acesso privilegiado a explicações mais detalhadas sobre cada uma das drogas, e ainda à forma como eram encontradas na sociedade e os estragos que fizeram na vida das pessoas envolvidas. Além disso, ele era envolvido com uma associação de apoio a pessoas dependentes químicas, e não raramente estávamos na chácara, contando ou ouvindo histórias relacionadas com estas substâncias tóxicas. Credito a ele o fato de ninguém ter problemas com “tóchicos” em nossa casa (somente alguns poucos casos de abuso de AAS infantil).

Outra lembrança “tóxica” que tenho, de um pouco mais tarde, foi a participação em diversos cursos sobre animais peçonhentos enquanto estava na faculdade de ciências biológicas. Lembro, com agradável nostalgia, três cursos que fiz na capital paulista. No primeiro deles, sobre anatomia de serpentes, eu precisava de alguém pra fazer dupla durante a aula, e convenci meu pai, um delegado de polícia da ativa àquela altura, a participar do evento comigo. O argumento persuasivo foi de que ele não colocaria as mãos em nada, mas teria a nobre função de fazer os registros fotográficos enquanto eu abria uma ou outra cascavel. Os outros dois cursos foram diretamente no Instituto Butantan, meu paraíso enquanto jovem cientista, sobre aracnídeos e anfíbios, os quais fiz com um grande amigo que a vida me deu (abraço, RafaSt). Tenho plena consciência que minha mãe influenciou (e muito) a minha escolha profissional, pois dentro da biologia, tudo o que leva a palavra TÓXICO me atrai até hoje, não só aranhas, sapos, serpentes, escorpiões e lacraias, mas a minha própria tese de doutoramento teve pitadas de ecotoxicidade, onde estudei o efeito tóxico de determinado poluente no ambiente aquático, mais precisamente em peixes de riachos.

Com essa “pequena” introdução iniciei a explicação do nome BioTóxico, escolhido em 2008, mas ainda há muito a se falar sobre o assunto, e trarei em partes.



Para se ter uma ideia da importância da palavra tóxico para mim, o título deste blog foi criado em 2008, enquanto ainda cursava o mestrado e dava muitas, mas MUITAS aulas. E o mais interessante é que retomo as atividades do blog e escrevo este texto em 2020, durante o isolamento social da maior pandemia que o planeta já viu, a da COVID-19, em que as pessoas podem efetivamente ser “tóxicas” ao transmitir o vírus de pessoa para pessoa. Além disso, escrevo numa época em que as pessoas já eram classificadas como tóxicas antes mesmo da pandemia, independentemente de portar um vírus transmissível. Uma rápida busca na internet nos dias atuais e você pode saber se é ou não uma pessoa tóxica, e se vive em um relacionamento tóxico ou não. Talvez este texto poderá ser classificado como tóxico (mas existe uma boa razão para isso). Entretanto, não sou psicólogo e nem quero entrar na discussão da toxicidade presente na sociedade, pelo menos não agora. Meu objetivo é outro, é pensar o porquê do nome BioTóxico. Mas para isso, precisamos definir o que é “tóxico”.

Uma substância considerada tóxica é aquela que pode causar sérios danos à saúde humana (não só) se ingerida, inalada ou entrar em contato com a pele, mesmo em pequenas quantidades, e inclusive levar à morte. Isso pode ser visto em acidentes com animais peçonhentos (acidente mesmo, pois uma picada de serpente, aranha ou escorpião dificilmente estará no script de vida de uma pessoa), na ingestão de alguma planta ou substância sintética (estricnina, por exemplo), e até no manuseio de alguns animais, como algumas espécies de cobra-cega (que não são cobras e sim anfíbios, tal como o sapo), cujo muco produzido por glândulas em sua pele possui substâncias capazes de atravessar a barreira das células epiteliais, e provocar algum grau de envenenamento. Como é possível, então, o título deste blog sugerir intoxicar-se com a vida se intoxicar é um verbo relacionado com a introdução de algo tóxico no corpo, podendo provocar a morte? (é a hora que você pergunta: - Tá louco, Gabizão?).

                Bom, neste caso, depende de qual vida estamos falando e aqui vai um pouco de biologuês. Vida não é algo fácil de ser definido nem mesmo para a biologia, que é a ciência que a estuda. Mas consideremos a vida uma condição, um atributo que diferencia o orgânico do inorgânico, os objetos animados dos inanimados. A vida biológica se manifesta de diferentes formas, e todas possuem a célula como sua unidade básica. Pense numa bactéria, por exemplo. A bactéria é considerada um dos seres vivos mais simples e primitivos, constituída de uma única célula (ou seja, é unicelular), e o seu DNA fica solto em seu citoplasma (e por isso é classificada como procarionte). Já um protozoário, como a ameba, por exemplo, também é um ser vivo unicelular, mas diferentemente das bactérias, o seu DNA fica contido numa estrutura envolta por membrana, conhecida como núcleo, e além disso, possui vários outros compartimentos internos também delimitados por membrana, chamados de organelas citoplasmáticas membranosas, como as mitocôndrias e o retículo endoplasmático, por exemplo (estas duas características classificam o tipo de célula da ameba como eucarionte). Mas mesmo entre dois seres vivos unicelulares, a maneira como eles mantêm sua condição “viva” é diferente entre eles.

Agora compare qualquer um destes seres unicelulares com um ser pluricelular, constituído por trilhões de células formando seu corpo, seja uma planta ou até mesmo um animal, como uma aranha, da qual já falamos anteriormente. Existem muitas semelhanças entre a vida de uma bactéria, de uma ameba e de uma aranha, como a necessidade de inúmeras reações químicas (um metabolismo pujante) para garantir a energia necessária para manterem-se vivas, seja buscando mais alimento ou fugindo de predadores, ou a capacidade de transmitir suas informações genéticas para gerações seguintes, entre outras situações. Mas também existem muitas e muitas diferenças nesta comparação, a começar pelo já citado número de células que formam seu corpo. Entretanto, ambos os seres possuem VIDA tal qual um ser humano, como você e eu.

                Agora que você já pensou em vida no âmbito biológico, falaremos sobre a sua vida e a minha (não, não vamos fazer competição de quem sofre mais ou medir o quão fantásticos nós somos, muito menos fazer fofoca da vida alheia, eu espero). Falaremos sobre a vida biológica humana e suas vertentes no próximo texto. Mas só para deixar uma pulga atrás da orelha (gírias idosas, nós temos aqui): um espermatozoide, um óvulo, uma única célula do seu coração, ou mesmo um neurônio, são exemplos de células vivas, ou seja, POSSUEM VIDA. É devido ao fato destas células serem vivas que o coração bate (tum tum tum, bateu), que o cérebro consegue decifrar a mensagem colocada aqui por meio destas letras, e que o espermatozoide nada em direção ao óvulo, e juntos conseguem fecundar e se desenvolver numa nova estrutura, também viva, o zigoto, e originar um novo ser (para aqueles que se reproduzem dessa forma). Essa vida é igual à nossa? Aliás, essa vida é comparável à nossa? Existem diferentes "níveis" de vida? Com essas perguntas percebemos como "Vida" pode ser algo tão comum e tão complexo.




A imagem não está errada. Não quis dizer Teocentrismo, e sim Leocentrismo mesmo. Já adianto que esse conceito não existe, e foi um neologismo para defender um ponto de vista.

    Cada ser vivo possui uma complexidade inerente à sua forma de vida biológica, mas o ser humano consegue ser ainda mais complexo do que qualquer outra espécie que tenha passado pelo planeta Terra. A sua capacidade cognitiva é o diferencial, atuando na aquisição de conhecimento por meio de processos como a percepção, a atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem, e também a predição.

    Em diferentes momentos da história tivemos Deus no centro do universo, a Terra, o Sol e até o próprio ser humano, num modelo conhecido como antropocentrismo (creio que você pode pensar facilmente em pelo menos 3 pessoas do seu convívio que tenham certeza de estarem no centro do universo “just right now”). O fato é que toda essa reflexão sobre quem, ou o que, está no centro do entendimento humano só é feita por uma espécie vivente que se tem registro. Se os leões tivessem a capacidade de pensar sobre isso, possivelmente haveria uma época de “Leocentrismo” na história (arráaaaa!!! Faz sentido, né?).

    Nós somos diferentes das outras espécies e facilmente percebemos isso, ao mesmo tempo que mantemos nossas semelhanças biológicas. Biologicamente falando, nós humanos sofremos as mesmas pressões ambientais como qualquer espécie viva (necessidade de alimento, de água, de espaço, susceptibilidade a doenças, etc), seja ela uni ou pluricelular, procarionte ou eucarionte, autótrofa ou heterótrofa (whatever). Somos apenas mais uma espécie no meio de tantas outras. Entretanto, somos a única capaz de perceber e raciocinar sobre este fato, o que nos torna muito diferentes.    

    É difícil pensar em um motivo ou explicação para essa diferença em termos científicos. A ciência responde muito bem como resolver problemas naturais, ou com que resolvê-los, mas quase nunca consegue explicar porque resolver as coisas. Esta é a grande e permanente questão do mundo antigo e contemporâneo, e há um movimento natural pela busca de propósitos. É aí que a filosofia e a teologia entram em cena (ou voltam para a discussão iniciada por elas mesmas), e trazem explicações que são impossíveis de serem dadas pela ciência moderna pelo simples fato de estarem fora do seu escopo, objetivo e metodologia.

    Ao analisar o diferencial humano é possível perceber que possuímos vários “aspectos” de vida além do biológico, dos quais podemos citar o aspecto (ou a vida) familiar, a vida acadêmica, a profissional, espiritual, e por aí vai. Todas elas são muito importantes para nós, mas quero focar na última. Sobre a vida espiritual, existe um tipo de vida particularmente especial, que é ao mesmo tempo “o caminho, a verdade e a vida”. Foi nessa vida que eu pensei quando propus o nome BioTóxico. Como disse anteriormente, sou professor e cientista/pesquisador. Biologia sempre foi minha paixão desde a idade escolar. Além disso, sou cristão (sim, é possível um cristão ser cientista, ser um biólogo, sem precisar negar a sua fé ou entrar em conflito com o que quer que seja). E não foi na biologia, ou outra ciência, que encontrei razões para a possibilidade de haver um propósito de vida e da vida, mas foi em Cristo e sua Palavra.

    Muitas e muitas pessoas pensam a relação entre fé e ciência, e geralmente questionam se podem/devem ser vistas como inimigas, estranhas ou parceiras. Como sempre, boas leituras trazem luz ao questionamento. Quem me conhece sabe que vejo fé e ciência como parceiras, numa visão construída, entre outras coisas, a partir do entendimento dos limites de cada esfera. E ressalto a importância da leitura nesta reflexão, retomando o tema central da postagem, o nome do blog. De acordo com o Evangelho de João (1:4 – NTLH) “A Palavra era a fonte da vida, e essa vida trouxe a luz para todas as pessoas”. O mesmo autor chama Jesus Cristo de o Verbo de Deus, e há traduções que o colocam como a Palavra de Deus (eu sempre gostei de ler, e saber de uma Palavra que era fonte de vida foi, no mínimo, intrigante). Toda leitura, pra ser realmente absorvida, a ponto de “intoxicar” a nossa mente precisa ser refletida, ou digerida, como se costuma dizer (– Olha que interessante: o mesmo Cristo que é a Palavra e fonte de vida, é o Pão da vida – João 6:48 – então deve ser necessário mesmo uma digestão dessa palavra).

    E para terminar essa penúltima postagem sobre o motivo do nome do Blog, pense comigo: se BioTóxico se refere a intoxicar-se com a vida, o que seria uma overdose de vida?! Vou deixar essa reflexão para o quarto e último capítulo da “trilogia” de 4 postagens (porque trilogia é mais legal de falar). Até!



Esta é a quarta e última parte da looooonga história do nome deste Blog. 

Intoxicar pode ser definido por “envenenar(-se) ou causar envenenamento pela absorção de substância tóxica”. Diferentes fatores influenciam o processo de intoxicação. Quanto maior for o tempo de exposição a uma toxina, por exemplo, maiores serão as possibilidades deste produto causar danos à saúde. Da mesma forma, quanto maior a concentração do agente químico, maior será a possibilidade de causar um efeito danoso. A toxicidade também é um fator importante, pois algumas substâncias são mais tóxicas que outras se comparadas em mesma concentração. A natureza da substância química (se um gás, um líquido, etc) também influencia, pois, tem relação com a forma de entrada do tóxico no organismo (por inalação, ingestão ou contato epitelial). Por fim, a susceptibilidade individual, uma vez que algumas pessoas são mais sensíveis do que outras a determinados agentes químicos.

        Para nossa reflexão, é importante conhecer também quais são os possíveis efeitos destas substâncias em nosso organismo. Podemos apresentar desde uma simples irritação (de olhos, nariz, garganta, pulmões ou pele), ou sintomas como asfixia e anestesia, por exemplo. As ocorrências de intoxicação podem ser classificadas como agudas ou crônicas, e algumas podem até mesmo levar à morte. Então, como eu posso usar um termo negativo, como BioTóxico, que indica efeitos prejudiciais para falar em “intoxicar-se com a vida”?

            Bom, na verdade eu nem precisaria explicar, porque o blog é meu e eu dou o nome que eu quiser, hauhauhauhau (mas se eu não explicar, eu não terei nada pra postar aqui ). Afinal, ninguém se preocupa com o nome das coisas, mas deveria. Enquanto professor de biologia afirmo que muitos estudantes aprenderiam muito mais se atentassem à “lógica” no nome das estruturas biológicas (como os termos procarionte e eucarionte, citados na parte 1 dessa trilogia de 4 textos. Mas isso eu explico em outro momento). Então, vamos lá.

             Sim, é uma relação com o conteúdo ciência e fé que tenho introduzido neste espaço. Cristo disse, no evangelho de Lucas, que quem esquecer a si mesmo por causa dele terá a vida verdadeira. Podemos pensar, então, que além da vida biológica, individual, familiar, acadêmica e etc, existe uma vida, que é verdadeira, e a qual todas as outras estão submetidas. Mas a qual sentido se refere essa vida verdadeira? O de ser real? Ser palpável, factual e fundamentada? Ser sincera, honesta e confiável? Ser exata, válida e inquestionável? Não sei dizer! Entretanto, as perguntas elencadas também são verdadeiras e legítimas, independentemente de apresenta-las a partir de um livro bíblico ao invés de leituras de Sagan ou Dawkins. Eu não sou o primeiro a questionar e querer refletir sobre isso, e nem serei o último, só sei que a ciência não consegue me responder todos estes questionamentos pois alguns simplesmente fogem ao seu escopo. É importante reconhecer o limite e o objetivo da ciência, e também o da fé. Se existe uma vida verdadeira, existe uma vida falsa. E da mesma forma, podemos pensar nessa falsidade como mentira, farsa, irrealidade, vida imaginária, fictícia, imprecisa, imperfeita, incerta e errada. Qual vida eu vivo? Ou ainda, qual vida eu quero viver?

           Tenho uma intenção, e não necessariamente uma resposta, que é me intoxicar da vida verdadeira, daquela que é, ao mesmo tempo, o caminho e a verdade, sem a qual ninguém chegará ao Pai. Chegar ao Pai e permanecer nele por este caminho é o objetivo de todo cristão.

E para quem também tem esse objetivo de intoxicar-se, pense na possibilidade de aumentar o tempo de exposição a essa vida com um relacionamento construído com a dedicação de algo tão precioso para nós nos tempos atuais, o tempo que podemos ficar expostos a Ele (ao invés de ficar vendo treta no twitter =P). Quanto mais tempo em contato com O composto (são três substâncias: Pai, Filho e Espírito Santo), maior será sua ação “tóxica”, em que Ele invade, transforma, renova e preenche o nosso vazio, afeta os nossos sentidos e se apresenta como boa razão para a nossa fé. Da mesma forma, quanto maior a concentração do agente (que em nossa leitura não se trata mais de algo químico, mas sim espiritual) e a sua toxicidade (Sua graça irresistível), maior será a possibilidade de causar um efeito danoso à nossa falsa vida, "aquela", imperfeita e tóxica aos nossos próximos (só pra usar o sentido figurado e atual do termo), e que é capaz de nos dar vida em abundância (da verdadeira). As naturezas da “substância” capazes de converter a falsa vida são Amor e Justiça, e sua forma de atuação é a renovação da nossa mente, pela fé que excede todo entendimento, que temos acesso pelo ouvir a Palavra (aquela mesma, viva). Por fim, a susceptibilidade individual, uma vez que algumas pessoas são mais sensíveis do que outras a determinados agentes, e neste caso, podemos dizer que algumas possuem o coração contrito, ou ainda, que têm ouvidos para ouvir, e ouvem, enquanto outras são mais "tolerantes" a tudo isso.

E para concluir, deixo algumas considerações sobre “BioToxicidade” no âmbito deste blog a partir da pergunta feita na parte 3: se BioTóxico se refere a intoxicar-se com a vida, o que seria uma overdose de vida?! Penso que seria ter vida eterna (e aqui eu deixo mais uma contribuição do nosso querido John - 3:15, “para que todos os que crerem nele tenham vida eterna). Para isso, para a "máxima intoxicação”, é preciso crer, e isso não é um sentimento, e sim uma ação volitiva de cada pessoa. Por isso, entendo que ao invés de divorciar o amor a Deus e a nossa fé da nossa vida intelectual, a Bíblia claramente declara que o amor a Ele repousa sobre nosso próprio intelecto. O maior mandamento é amar a Deus com nossa mente. Portanto, busque-o enquanto se pode achar!



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